segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Gagueira - entrevista

Um dos principais transtornos de fluência verbal, a gagueira do desenvolvimento atinge 37% das crianças com até três anos de idade e 68% das que têm entre três e sete anos de idade. O transtorno acomete, ainda, cerca de 5% da população de todo o mundo. Para falar dos transtornos de fluência, especialmente a gagueira, conversei no Pod Ter Saúde com a fonoaudióloga Profª Leila Nagib, coordenadora do Ambulatório de Transtornos de Fluência da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). As causas, características, tratamento e o preconceito que cercam a gagueira são aspectos esclarecidos pela especialista. Ouça a entrevista em: http://www.podtersaude.com.br/2009/10/19/gagueira/

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia Internacional de Atenção à Gagueira

Já falamos aqui que em 22 de outubro comemora-se o Dia Internacional de Atenção à Gagueira o mundo e que neste ano a campanha vai se voltar, especialmente aos professores, com orientações que possam auxiliá-los em sala de aula ao se depararem com alunos que gaguejam.

No Rio de Janeiro, acontece um evento gratuito e aberto ao público em geral na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sob a coordenadora regional da fonoaudióloga Profª Leila Nagib, o evento acontece no dia 19 de outubro de 2009 e tem como tema “As universidades do Rio de Janeiro, as abordagens metodológicas e a prática clínica de cada entidade em Fluência e seus transtornos”.

O programa do encontro é o seguinte:
  • 8h30 - Profª Monica de Britto, Universidade Veiga de Almeida
  • 9h - Profª Regina Jakubovicz, Universidade Estácio de Sá
  • 9h30 - Profª Ana Paula de Azevedo, Centro Universitário Celso Lisboa
  • 10h - Profª Leila Nagib, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O evento acontece no Instituto de Neurologia Deolindo Couto da Universidade Federal do Rio de Janeiro, localizado à Avenida Wenceslau Brás, 95, Campus da Praia Vermelha. Não é necessário fazer incrição para participar.

domingo, 11 de outubro de 2009

Fluência Verbal

Recebi recentemente um texto bem interessante da fonoaudióloga Profª Leila Nagib, que atua como Coordenadora do Ambulatório de Transtornos de Fluência da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O artigo da professora fala particularmente sobre gagueira. O texto, na íntegra, segue abaixo.

Fluência, Transtornos de Fluência e Terapia Fonoaudiológica.
A compreensão dos conceitos de saúde e a qualidade está diretamente ligada e pode-se dizer que a comunicação eficaz tem relação estreita com esses aspectos.

A fluência da fala é uma habilidade da linguagem que é adquirida gradativamente, conforme a sua prática, o que requer tempo e ensaios. Portanto, para se ter fluência é necessário falar de modo corrente e muitas vezes; desse modo, ela é aprimorada pelo reforço da habilidade. Desenvolver habilidade da fluência tem implicação na expansão de mecanismos dos processos automáticos e muito pouco conscientes, ou seja, quanto mais houver fluência, menos atenção precisa ser voltada à fala. A fluência simplesmente acontece, sem que a pessoa saiba explicar exatamente como consegue.

Os transtornos de fluência são 5: a gagueira do desenvolvimento, a psicogênica e a neurológica, a taquilalia e a taquifemia.

A gagueira é um transtorno de fluência verbal e se caracteriza por hesitações, prolongamentos freqüentes de sons, de sílabas ou de palavras, repetições e pausas sucessivas que abalam a fluência da fala.

Cientificamente, pode ser explicada como um problema relacionado aos Núcleos da Base, que estão ligados à automatização de tarefas, sendo assim, a gagueira ocorre quando há uma negligência cerebral na automatização dos movimentos de fala, principalmente diante da palavra espontânea. Ela é involuntária e por isso a pessoa que tem gagueira não tem controle e não consegue evitar a sua ocorrência. A dificuldade se encontra em não estabelecer sinal diante do término de um fonema, de um som ou sílaba e iniciar outro som ou sílaba.

A gagueira do desenvolvimento acomete crianças em 37% até os 03 anos de idade e 68% entre 3 e 7. Atinge cerca de 5% da população de todo o mundo. Desse percentual, 1% terá um transtorno ou seja, um problema crônico, manifestando-se assim como um grande obstáculo para a comunicação. Na CID 10 seu código é F98.5.

É mais encontrada no sexo masculino, numa proporção de 4 para 1. Aproximadamente 25% das crianças que apresentam sintomas não fluentes se tornam gagas. Inexiste ainda um consenso quanto à causa da gagueira, autores defendem distintas etiologias. Existem alguns sinais predisponentes relacionados à hereditariedade, ao biológico, ao psicológico, ao lingüístico e ao social, que somados podem estabelecer uma tipologia da não fluência da fala.

Na infância, vêem-se crianças que apresentam sintomas disfluentes, mas que vivenciam apenas um período de desenvolvimento lingüístico, social, emocional, biológico e neuropsicomotor relacionado às novidades da idade. Elas perfazem o percentual de 75% que não terá o transtorno verdadeiro da gagueira.

Causada pela dificuldade dos núcleos da base de indicar o término de um som, a gagueira parece ter a transmissão genética da propensão para gaguejar, contudo, apresentar herança genética para ela não resulta, essencialmente, na sua materialização. A sua manifestação encontra-se bastante relacionada à interação com o ambiente, deste modo, faz-se necessário o acompanhamento fonoaudiológico à criança e à família, principalmente, para desmistificar o que não é científico a respeito do assunto.

A gagueira psicogênica não é uma verdadeira gagueira e sim um sintoma de conversão. Neste caso, a alteração na fluência da fala é a expressão de um conflito ou de uma necessidade psíquica. Ela se apresenta com algumas diferenças da gagueira do desenvolvimento, por ter causa psicológica. Surge em adultos (diferente da gagueira de desenvolvimento) que nunca haviam gaguejado, e se inicia a partir de um trauma psicológico. Nesses casos, o psicólogo deve atuar e o prognóstico é excelente, já que a causa é psicológica. Claro que em outra situação, se a gagueira estiver afetando a vida, impossibilitando suas ações sociais, afetivas e outras, a psicoterapia também é eficaz, contudo, questões ligadas à auto-estima, timidez na comunicação e outros, não estão relacionados à gagueira e qualquer pessoa pode vivenciá-los.

A gagueira neurológica é um dos sintomas que podem acometer uma pessoa que teve um acidente neurológico e também tem distinções marcantes da gagueira do desenvolvimento.

A taquilalia se caracteriza por uma taxa de articulação ("velocidade de fala") elevada, suficientemente intensa para prejudicar a inteligibilidade da mensagem. Não ocorrem sintomas de fala gaguejada.

A taquifemia, assim como a taquilalia, é caracterizada por uma taxa de articulação ("velocidade de fala") elevada, suficientemente intensa para prejudicar a inteligibilidade da mensagem. Entretanto, dois outros sintomas também são obrigatórios para o diagnóstico de taquifemia: aumento significativo no número de hesitações/disfluências comuns e pouca consciência do distúrbio de fluência. Além disto, essa fala taquifêmica pode apresentar alterações fonológicas e/ou fonéticas, o que prejudica a inteligibilidade ainda mais. Muitas vezes esses sintomas são apresentados também na linguagem escrita.

A fonoaudiologia tem bases científicas para o trabalho com as pessoas que gaguejam e suas famílias. A família deve ter a orientação do especialista para que aprenda a lidar com os sintomas e comportamentos que podem acompanhar a gagueira de seu filho, no caso de crianças com gagueira. Portanto, quanto mais precocemente iniciar a terapia, melhores as chances de se obter bons resultados. Essas orientações são essenciais para se estabelecer reações mais leves no período em que a gagueira surge e pode se desenvolver.
A disponibilidade dos pais, a assiduidade, o interesse, a necessidade de intervenções precoces mais estreitas, maior ou menor facilidade de estabelecer um feed back com o terapeuta e vice e versa, são algumas variantes importantes do processo terapêutico. O objetivo da terapia é a reintegração da fluência ou a suavização dos sintomas. Na medida em que a interação social se estabelece, também há maior qualidade de vida e bem estar, instituídos pelo aprimoramento na transmissão do ato de se comunicar.

Em 22 de outubro comemora-se o Dia Internacional de Atenção à Gagueira em todo o mundo e nesse ano a campanha volta-se ao professor, com orientações que podem auxiliá-lo em sala de aula ao depararem com alunos que gaguejam.

Crianças acham mais fácil falar quando há poucas interrupções e quando têm a atenção do ouvinte. Ao invés de evitar que o aluno fale, por exemplo, o professor deve convidar a criança que gagueja para a leitura em voz alta, permitir que ela leia junto com outra criança, isto facilitará a sua fluência. Deixar que outras duplas leiam juntas algumas vezes, pode ser uma prática importante no desenvolvimento da fluência na escola. Ensiná-los que existem momentos de falar e outros de escutar também facilitará a comunicação entre o aluno que apresenta gagueira e o ouvinte. Fazer contato visual; prestar atenção ao conteúdo e não na forma do dizer; falar com ela de maneira tranqüila e antes de iniciar a fala; ouvi-la até o fim e aguardar alguns segundos após ela ter concluído aquilo que gostaria de dizer; não completar as palavras e ter desmistificado o assunto gagueira, podem ser medidas simples e importantes que devem ser tomadas. Os professores, bem como os pais podem, na orientação, aprender como lidam com os sintomas de gagueira e com as reações adversas a ela.

Importante lembrar que a gagueira, distúrbio da fluência verbal, não é um transtorno psicológico e o fonoaudiólogo é o profissional adequado a tratá-la. Nem todo fonoaudiólogo sabe tratar a gagueira, há que ter conhecimentos aprofundados ou ser um especialista na área da fluência.

(artigo da Professora Leila Nagib - Graduação em Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ /Coordenadora do Ambulatório de Transtornos de Fluência - CRFa 2807/RJ)

Estimulação magnética trata depressão pós-parto

Grupo de pesquisa do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da USP desenvolveu um novo tratamento para depressão pós-parto que não afeta o leite materno e têm bons resultados num curto período de tempo. Por quatro semanas, as mulheres que participaram do estudo foram submetidas a estimulação magnética transcraniana (EMT). Nessa técnica, um campo magnético promove a ativação de neurônios, ou sistemas neuronais, desativados em função de diferentes patologias.

Martin Luiz Myczkowski, pesquisador do IPq e psicólogo, desenvolveu um estudo de mestrado baseado no estudo desenvolvido no Instituto. Ele conta que dez pacientes foram estudadas: “Apesar de nossa amostra ser pequena, comparando pacientes que fizeram o tratamento com as que não fizeram, percebemos uma melhora muito grande. Uma depressão que era grave se tornou leve, ou praticamente sumiu.”

A matéria completa, assinada pela jornalista Beatriz Flausino, pode ser conferida em:

sábado, 10 de outubro de 2009

Dicas de Nutrição

Três alunas da Faculdade de Saúde Pública (FSP ) da USP são as criadoras do blog Nutrição e Gastronomia no Mercado Municipal Paulistano, que dá dicas sobre como fazer pratos saborosos e saudáveis com os produtos encontrados no “Mercadão”.

O internauta também encontra na página a história do Mercado Municipal, informações sobre as visitas monitoradas ao local e uma agenda com os eventos que acontecerão por ali. Maria Carolina Pelatieri Rodrigues do Vale, Denise Eugenia Pereira Coelho e Thalita de Moura Santos, alunas do quinto ano do curso de graduação em nutrição da FSP, desenvolveram o site como atividade do estágio obrigatório que realizam no Mercado.

Mais informações: e-mail carolpelatieri@usp.br

Pesquisa sobre Fadiga


O Instituto de Ensino e Pesquisa em Geriatria e Gerontologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) recruta voluntários de 18 a 70 anos que tenham problemas de fadiga para pesquisa com medicação. Os participantes serão acompanhados por uma equipe médica por 60 dias. Inscrições podem ser feitas pelo seguinte telefone: (11) 5579-0400, com Fátima ou Patrícia, das 9h às 13h.

Chupeta


Estudo feito na Unicamp com 226 crianças de dois a quatro anos aponta que mais da metade delas mantinha hábitos bucais inadequados, sendo que a chupeta foi o objeto mais significativo nas chamadas má-oclusões bucais. Uma outra pesquisa realizada com 375 crianças com até cinco anos mostrou que aquelas que usaram chupeta por mais de dois anos após o nascimento tinham maior tendência a ter arcada dentária mais larga no maxilar inferior do que aquelas que chuparam dedo. Vale reavaliar, não?

Úlceras por Pressão

No dia 23 de outubro, das 8 às 18 horas, acontece a primeira edição do Encontro Internacional sobre Úlceras por Pressão, promovido pelo Curso de Especialização de Enfermagem em Estomaterapia, da Escola da Enfermagem (EE) da USP, e pela disciplina de Cirurgia Plástica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Estará presente professora Barbara Braden, da Universidade de Craighton, nos EUA.

Procedimentos e ficha de inscrição, bem como a programação completa podem ser consultados no site da EE. Os valores são de R$ 120,00 para profissionais e R$ 40,00 para estudantes.

A Escola de Enfermagem fica na Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419, Cerqueira César, São Paulo, próxima à estação Clínicas do metrô.

Mais informações: (11) 3061-7531, site www.ee.usp.br/culturaeextensao/eventos.htm

Prós e contras de cortar os carboidratos da alimentação


As dietas pobres em carboidratos são muito populares. Você deve conhecer alguém que já testou alguma das inúmeras opções dessa dieta que reduz a quantidade de carboidratos: Dr. Atkins, South Beach, Poder da proteína. Mas a pergunta que fazemos é: ela realmente funciona? Quais são, a longo prazo, as consequências dessas dietas pobres em carboidratos para a saúde? Confira a matéria completa no site da revista Seleções. Clique em:

Dicas para evitar cólicas em bebês



  1. Ofereça somente leite materno até os seis meses

  2. O bebê deve sugar o bico e parte da auréola da mama ao mamar

  3. A mãe não deve exagerar no consumo de gorduras e consumir bastante líquido

  4. Faça massagem suave na barriga do bebê com as mãos


(Fonte: pediatra Eliane Henrique S Moreira Alfani/Folha)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Radiações do Celular

No dia 24, às 17 horas, o Parque CienTec da USP receberá a palestra As Radiações da Telefonia Celular, que será ministrada por Emico Okuno, professora do Instituto de Física (IF) da USP.

Dependendo de sua frequência, as ondas eletromagnéticas recebem denominações especias, tais como: raios X, raios gama, radiação ultravioleta, luz visível, radiação infravermelha, microondas, ondas curtas, etc. A onda na faixa de microondas, utilizada na telefonia celular, interage principalmente com a molécula de água, agitando-a. Essa propriedade é utilizada no cozimento de alimentos em fornos de microondas e no aquecimento de regiões do corpo em tratamento fisioterápico com ondas curtas.

Quanto a outros efeitos da radiação de micro-ondas no corpo humano, como tumores cerebrais, os resultados de pesquisas continuam sendo contraditórios e muito polêmicos, sendo isso indicação de que, se houver efeito, ele deve ser extremamente pequeno.

O evento é gratuito e aberto a todos os interessados. Não é necessária inscrição prévia. Após a palestra, se o tempo permitir, haverá observação do céu através de lunetas.

O Parque CienTec fica na Av. Miguel Stéfano, 4200, Água Funda, São Paulo.

Mais informações: (11) 5077-5314.

(fonte: Parque CienTec)

Saúde Masculina

No sábado (10), a partir das 9 horas, os alunos do primeiro ano do curso de medicina na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) estarão no Educandário Dom Duarte, no Jardim São Jorge (Zona Oeste de São Paulo) para promover um projeto que busca chamar a atenção dos homens para sua saúde, por meio do futebol.

Além de participarem de uma partida de futebol de salão, a ideia é que cerca de 80 homens da comunidade assistam à palestra do professor Miguel Srougi, da FMUSP, sobre saúde e urologia.

Antes e depois do evento, os participantes responderão a questionários para se verificar o nível de conhecimento sobre os temas e a expectativa em relação à proposta de cuidar mais da saúde.

O encontro faz parte da “Ação na Comunidade”, uma das atividades desenvolvidas pela disciplina de Atenção Primária à Saúde I, da FMUSP. Desde o primeiro ano do curso, os estudantes convivem com a rotina das Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Zona Oeste da capital administradas pela faculdade. A iniciativa de trabalhar com o público masculino veio da constatação de que poucos homens procuram os serviços de saúde.
Mais informações: (11) 3078-2356.

(fonte: Assessoria de Imprensa da Faculdade de Medicina /USP)

Psicologia Clínica

Como parte da disciplina Avatares da sublimação – o Pharmakon: violência e força nas adicções, do curso de Pós-graduação em Psicologia Clínica, o Instituto de Psicologia (IP) da USP abre ao público inscrições para palestras gratuitas entre os dias 9 e 11 de novembro, das 14 às 17 horas.
As três palestras serão ministradas pelos professores Eric Toubiana (Université Paris 7), Daniel Kupermann (IP) e Ana Maria Loffredo (IP). As inscrições devem ser feitas até às 17 horas do dia 5 de novembro, pelo email pospsc@usp.br. As palestras acontecerão no anfiteatro do Bloco G do IP (Av Prof. Mello Moraes, 1721, Cidade Universitária, São Paulo). Mais informações: (11) 3091-1947 / 4910

Saúde na América Latina

Acontece na quarta-feira (14), a partir das 14 horas, na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, a conferência Perspectivas e desafios dos sistemas de saúde na América Latina, proferida pelo médico italiano Renato Tasca, coordenador da Área Técnica de Serviços de Saúde da Organização Panamericana da Saúde (Opas) no Brasil, entidade ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS). Aberta e gratuita, a palestra acontece na Sala Walter Belda, na Fcaculdade de Saúde Pública (Av. Dr. Arnaldo, 715, Cerqueira César, São Paulo, próximo ao Metrô Clínicas). Não é necessária inscrição prévia. Mais informações: email danipsac@usp.br (fonte: USPOnline)

Prevenção Câncer da Boca

Quando fazer exame preventivo para cancêr da boca? Se estiverem presentes qualquer uma destas características:
- Ferida na boca que não cicatriza;
- Dor para mastigar e engolir;
- Mancha branca na boca;
- Mancha ou ferida no lábio;
- Ferida na gengiva causada por dentadura;
- Caroço duro no pescoço.

(fonte: Assessoria de Imprensa / Santa Casa - SP)

Esquizofrenia x Postos de Trabalho

Um dos maiores obstáculos que uma pessoa com esquizofrenia enfrenta ao pensar em procurar emprego é o estigma que ela coloca em si mesma. Para ajudar os pacientes a superar essa e outras dificuldades na hora de encontrar trabalho, o Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) lançou o Projeto Esquizofrenia.
O objetivo principal da iniciativa é a reinserção no mercado de trabalho, mas os pacientes que participaram do projeto piloto também tiveram melhoras nas relações sociais e alguns voltaram a estudar.

A coordenadora do Projeto, Belquiz Avrichir, psiquiatra do IPq, conta que o programa piloto atendeu 13 pacientes, por seis meses em 2008, desses sete (54%), já estão trabalhando ou, estudando
Confira a matéria completa da jornalista Beatriz Flausino acessando em: http://www.usp.br/agen/?p=7596

Campanha Prevenção Câncer da Boca

A Santa Casa de São Paulo, através do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e da Liga de Oncologia, irá realizar a “Campanha de Prevenção do Câncer da Boca” no dia 17 de outubro, das 8h às 12h, no Ambulatório de Especialidades Dr. Geraldo Bourroul.

Neste dia, alunos da Liga de Oncologia da Faculdade de Medicina da Santa Casa e residentes na especialidade, supervisionados por médicos e da Instituição e professores da Faculdade, irão auxiliar no atendimento e realizar exames em mais de 200 pessoas. Não é necessário fazer inscrição, basta comparecer no local informado no dia da Campanha.

Os exames têm a finalidade de detectar lesões precoces, ainda não diagnosticadas. Os pacientes portadores das lesões serão encaminhados para tratamento ambulatorial. Além disto, os pacientes assistirão a uma palestra de esclarecimento sobre a doença e sobre os fatores de riscos relacionados ao câncer da boca.

O câncer da boca é uma doença bastante comum em nosso meio, representando em alguns estados brasileiros importante localização, em freqüência, entre todos os tipos de neoplasias malignas. No estado de São Paulo os tumores de cavidade oral representam a quinta causa geral de neoplasia maligna. O sexo masculino é mais acometido do que o feminino com taxas que variam entre 2:1 a 4:1.

De acordo com o o médico Antonio José Gonçalves, chefe da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa, “a incidência de câncer da boca em homens ultrapassa 20 casos por 100.000 habitantes². Porém, no sexo feminino tem se observado um aumento da incidência da doença nos últimos anos, sobretudo relacionado ao aumento do hábito de fumar. O principal fator de risco é o tabagismo, que associado à ingestão de bebidas alcoólicas, torna-se ainda mais perigoso. A região da boca que mais comumente é acometida é a língua, no entanto, o câncer pode ocorrer em qualquer parte da cavidade oral.”

São consideradas suspeitas lesões ulceradas ou verrucosas, lesões esbranquiçadas ou avermelhadas, planas, elevadas ou com aspecto rugoso, localizadas em qualquer parte da boca. Apesar de sua freqüência no meio médico o seu diagnóstico geralmente é feito em estágios avançados da doença, onde as possibilidades de tratamento e cura são muito reduzidas. Grande parte dos doentes permanece longo tempo tratando de lesões potencialmente perigosas com automedicação ou acompanhamento inadequado e procuram tardiamente o médico.

A educação e a informação da população são fatores determinantes para que se possa prevenir, diagnosticar e tratar precocemente as doenças malignas da boca. Outro fator igualmente importante e que pode ser prevenido é a higiene bucal (inclusive dentaria). Sabemos que a incidência maior do câncer de boca ocorre em pacientes com precária higiene bucal e má conservação dos dentes, bem como o uso de próteses dentárias mal adaptadas.

“É muito importante que a população esteja informada sobre a doença e encontre na Santa Casa de São Paulo a possibilidade de se apresentar para um exame preventivo, caso se encontre em qualquer dos grupos de risco, esteja apresentando qualquer alteração suspeita em sua boca, ou simplesmente para que seja orientada acerca da doença e sua prevenção”, afirma Gonçalves.
VII Campanha de Prevenção do Câncer da Boca
Exame Gratuito
Local: Ambulatório de Especialidades Prof. Dr. Geraldo Bourroul / Rua Martins Fontes, 208 - Centro
Data: 17/10/2009 – Sábado
Horário: 8h às 12h

(fonte/texto: Assessoria de Imprensa Santa Casa-SP)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Grupos de Gênero

A equipe do Dr. Luiz Cuschnir inicia no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC da FMUSP) mais um programa de 10 semanas do Gender Group (grupos de gênero) com homens e mulheres (primeiro em separado e depois em conjunto), neste mês. Serão 10 sessões grupais semanais, uma vez por semana, de uma hora e meia, às quintas-feiras pela manhã. O foco é “Ser Homem e Ser Mulher na atualidade, visando o desenvolvimento da identidade masculina e feminina”. As inscrições para entrevistas individuais com a equipe estão abertas nesta semana agendadas pelo telefone (11)3069-6576, com Rosely. O programa completo - incluindo entrevistas e sessões - custa R$ 600,00.

Dependentes de Álcool

O Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP está triando homens de 18 a 60 anos, dependentes de álcool e que não façam uso de outras drogas, com exceção de tabaco, para tratamento e acompanhamento em projeto de pesquisa, baseados em orientação comportamental e medicação pelo período de três meses. As inscrições podem ser feitas pelo telefone: (11) 3069-6960. (fonte: Assessoria de Imprensa IPq-HC/FM-USP)