Pesquisadores da USP em Ribeirão Preto criaram uma emulsão lipídica capaz de levar medicamentos até áreas do organismo que costumam rejeitá-los ou a células tumorais. A mistura passa pelas defesas do organismo e é absorvida pelas células dos tumores. Testes em animais mostraram que o veículo pode carregar remédios que tratam o câncer de pele.
“O que a gente busca é o melhor ‘cavalo de Tróia’, capaz de entrar no organismo e não ser eliminado por ele”, compara Antonio Claudio Tedesco, chefe do Laboratório de Fotobiologia e Fotomedicina, onde foi feita a pesquisa. “O veículo deve ser atrativo, sutil e carregar o princípio ativo de interesse”, atesta Tedesco.
A emulsão consegue ser “atraente” porque é a versão feita em laboratório de uma lipoproteína – uma classe de moléculas que circula livremente no sangue e que possui um grande número de substâncias. Um exemplo de lipoproteína é o LDL, o “mau colesterol”. As células têm muitos receptores para detectá-las, porque, quando as absorvem, precisam gastar pouca energia para conseguir uma grande quantidade de nutrientes. As células tumorais têm ainda mais receptores para as lipoproteínas, porque estão em atividade replicadora muito alta.
A matéria feita por Nilbberth Silva, da Agência USP de Notícias, pode ser conferida na íntegra, clicando no seguinte link: http://www.usp.br/agen/?p=5306
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